O programa Rota do Cordeiro Potiguar tem por objetivo apoiar a atividade de produção de cordeiros e cabritos no Estado do Rio Grande do Norte, e todas as atividades que estão ligadas a esta cadeia produtiva. Com isso, objetivou-se com este trabalho caracterizar o manejo dos ovinos em propriedades da rota do cordeiro potiguar. Foram feitos questionários para ser aplicados aos produtores, com os resultados obtidos de trinta (30) questionários, houve uma tabulação de dados coletados para planilha eletrônica do programa Microsoft Office Excel. A análise estatística dos dados se deu por transformação dos dados em porcentagem, possibilitando uma melhor compreensão. Observou-se que a maioria dos produtores são homens, cerca de 76,7% e a menor parcela de mulheres. Em 73,3% dos produtores, a criação é feita em conjunto: ovinos e caprinos. 40% deles identifica os animais e apenas 40%, realiza anotações dos nascimentos. Para os dados de mortalidade, o cenário não se mostrou diferente, apenas 26,7% tem esse controle. Os animais que nascem são pesados apenas por 10% dos produtores e a pesagem sistemática dos animais só é feita por 16%. A separação dos animais por idade, as fêmeas amojando e as fêmeas paridas só é feita respectivamente em 26,7%; 30%; 60%. A descorna dos cabritos é feita por 13,3%, e a castração dos machos para abate é realizada por apenas 10% dos produtores. A maioria dos produtores faz a vacinação do rebanho (83,3%) e a vermifugação do rebanho (70%), e 36,7 realiza a cura do umbigo dos filhotes, o que é um índice baixo, tendo em vista a recomendação de fazer em 100%. Em relação ao manejo alimentar, 16,7% dos produtores usam sal mineral próprio da espécie, 66,7% suplementa os animais durante a seca, 90% usa sal proteinado, 10% usa feno, 23,3% faz uso de capineira, 50% faz uso de ração concentrada comercial, 50% faz a mistura de ração na propriedade, e apenas 36,7% dos produtores suplementa os animais por categoria. O tipo de pastagem de 90% dos produtores é pastagem nativa, e 13,3% é pastagem cultivada, 90% utilizam as pastagens nativas e 16,7% realiza a rotação de pastagem. Diante dos dados, percebe-se que o manejo dos pequenos ruminantes é deficiente em vários aspectos contribuindo assim para a manutenção dos baixos índices zootécnicos da atividade.
Comissão Organizadora
Thaiseany de Freitas Rêgo
RUI SALES JUNIOR
Comissão Científica
RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
LUCIANA ANGELICA DA SILVA NUNES
FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
Osvaldo Nogueira de Sousa Neto
Patrício de Alencar Silva
Reginaldo Gomes Nobre
Tania Luna Laura
Tamms Maria da Conceição Morais Campos
Trícia Caroline da Silva Santana Ramalho
Kátia Peres Gramacho
Daniela Faria Florencio
Rafael Oliveira Batista
walter martins rodrigues
Aline Lidiane Batista de Amorim
Lidianne Leal Rocha
Thaiseany de Freitas Rêgo
Ana Maria Bezerra Lucas